sexta-feira, 31 de julho de 2009

Calabresa Neles

Hoje é o Dia Mundial do Orgasmo! O que é uma beleza visto que a situação política do Brasil é de ter orgasmos de tanto rir. Bagunça no Senado, além de outras coisas. Um é acusado de tudo e mais um pouco, o namorado da neta do Um acha um privilégio o Senado usufruir do seu laborioso profissionalismo, o tal do Um diz que todo mundo faz e o que defendia o Um entrou na fase “para mim você é problema seu” e lavou as mãos. E agora?
Agora esperamos a próxima fornada. Porque lá vem pizza. Para ficarmos mais felizes com a política, algumas notícias nos trazem esperança.O ilustre ex-BBB, ex-milionário e ex-participante da Turma do Didi, o Bam Bam anunciou, assim como sua formosa companheira famosíssima mulher Melão, que vai partir em defesa do povo se candidatando a deputado.
Como se isso não causasse risos orgasmáticos o suficiente, parece que o mundo está finalmente preparado para combater a gripe suína! É só passar álcool gel 70% no corpo todo de cinco em cinco minutos, espirrar na parte interna do cotovelo, evitar lugares lotados e pouco ventilados como: elevadores, ônibus superlotados, escritórios pouco arejados. Sabe? Essas coisas que a gente só faz porque gosta e pode facilmente evitar.
O bom é que não há limite de ganância para as indústrias farmacêuticas, que estão ganhando rios de dinheiro às custas do pânico geral com uma suposta cura em cápsulas sem sequer prever os efeitos colaterais e a possível automedicação dos contraindicados.
Nas missas, não se abracem!
Nas festas, não se beijem!
Se vir alguém de máscara, fuja!
Mas, se sentir os sintomas vá direto para a fila do hospital. Assim você pode sair no lucro e voltar para casa com outras três infecções que foram contraídas ao longo das muitas horas de espera pelo atendimento. Saia da dúvida e tenha certeza!
Não precisa ter medo! Pode confiar que os que colocamos no poder sabem o que estão fazendo!
Confie que os infectados estão realmente isolados e que o Tamiflu (menina dos olhos de um único laboratório que vende para o mundo) está a caminho para nos salvar.
Afinal...A gripe H1N1, gripe A, bom, a gripe suína é mais fraca que a comum. Confie a sua vida nisso!O que falta no nosso país é a confiança nos poderosos. O tal do Dantas está sendo super punido! Em liberdade, enquanto apenas quatro bilhões questionáveis dos seus cofres estão bloqueados.
E o cara que construiu o castelo deve estar se deleitando em sua piscina pública. Julgado...absolvido. Alguém se lembra do Deputado que se lixa para a opinião pública?
Tudo bem que os dados indiquem que o número de mortes seguidas de roubo vai aumentar, principalmente, entre os jovens...pelo menos, em breve, poderemos contar com guardas-municipais munidos de armas não letais para defenderem com choques os cidadãos. Fiquemos tranqüilos, trabalhar para que? Vamos roubar! Todo mundo faz! (bela defesa do Presidente do Senado Brasileiro)
Não precisamos nem dar nomes aos bois, todo mundo esquece mesmo...Até aquela do nome difícil, que matou os pais com o namorado, vai voltar a viver como rainha, com a herança pela qual tanto batalhou.Então ...Vamos comemorar o dia mundial do ORGASMO!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Prorrogação

E aí pessoas?! Podem ficar tranqüilos que hoje não falarei da minha vida (ahuahuahua). Vou tratar do que interessa e do que não interessa também..
Dando um passeio na série B do Campeonato brasileiro, terça-feira o Vasco jogou contra o Fortaleza e venceu por 2 X 1...tinha que vencer, né?!
Depois do jogo contra o Bahia, em que o Vasco vencia por 1 X 0, deixou empatar e com um jogador a mais permitiu a virada do time baiano (vergonhoso), o time cruzmaltino se recupera e ocupa a quinta posição fora do G4 da série B do Brasileirão.
Vamos falar agora da série A, ontem, o Botafogo pegou o Curitiba e ...empatou em 2 X 2. O time da estrela solitária está indo rumo às profundezas da zona de rebaixamento. E em situação um pouco até pior do que a do Botafogo está o Fluminense, que enfrentou o Palmeiras e perdeu por 1 X 0. O tricolor carioca tinha tudo para vencer o jogo, mas somente com a atuação brilhante do meia Conca não foi possível. O time da torcida pó-de-arroz encontra-se em maus lençóis, ocupando a penúltima posição na tabela do Campeonato Brasileiro.
Durante toda semana, desde o acontecido, não se parou mais de falar do acidente com o piloto de Fórmula 1 Felipe Massa. Gente, eu não agüento mais ouvir falar da mola do carro do Rubinho que atingiu o piloto e acredito que nem vocês... A grande emissora brasileira Rede Globo deixou claro, no domingo, que estava tratando do assunto sem sensacionalismo. Mentira deslavada. Eles não pararam de falar, em todos os telejornais, todos os boletins, em tudo. A repórter Mariana Becker parecia ter acampado em frente ao hospital. Ela entrava ao vivo todos os dias e em todos os horários e, não satisfeitos, reprisavam todos os instantes a entrevista com a família do piloto da Ferrari. O cúmulo do absurdo foi ela a entrevista com o comentarista Galvão Bueno que afirmou ser “amigo pessoal do Felipe” e que “ele está bem”. Gente, fala sério, só porque o Galvão falou é verdade? No mais, já sabemos que ele está fora de perigo e chega. Ah, o “Shumi” irá substituí-lo, enquanto ele se recupera .
Pelo menos por algumas semanas poderemos relembrar a Fórmula um dos tempos do maior campeão de Grandes Prêmios, Michael Schumacher. Admito, reclamava sempre, mas tenho saudades...
Hoje foi um bate-papo super breve, mas prometo que, na semana que vem, trago algo mais descontraído.
Então, foi isso e até quinta que vem ...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Falando Sério

Sempre gostei de blogs. Como estudante de jornalismo e como jovem dentro de um meio social sempre me fascinei pelas inúmeras possibilidades. É só escrever, apertar alguns botões e seu texto está disponível para todo mundo ler. As possibilidades são infinitas e a difusão de um pensamento é quase que momentânea.
Então, qual a melhor maneira de reclamar das tais “banalidades”- claro pois é tudo tão normal que já nos resignamos em não fazer nada - ? Joga na internet. A pior das hipóteses é ninguém ler e sua revolta ficar eternamente perdida no ciberespaço, até que, quem sabe em algum dia, uma alma caridosa encontre seu texto perdido e ele faça uma Revolução.

Moro em Niterói, estudo na Universidade Federal Fluminense. Todo dia saio da aula às 22h. Caminho um pedaço, pego o 49 ou 53 (dependendo do lado para onde desejo ir) e vou para casa. É uma rotina desgastante devido ao trânsito, a superlotação dos ônibus, o descaso das empresas com a falta de troco, um ou outro passageiro mal educado que insiste em impor seu estilo musical para todos os outros... É um festival de irregularidades em aproximadamente 30m². Se eu olhasse para fora então... Passaria o dia aqui escrevendo.

Não adianta: é só começar a escrever que lá vem um monte de coisas das quais gostaria de reclamar. Mas esse post é especial para uma: SEGURANÇA ou pelo menos da falta dela. Uma constatação é certa: o número de policiais lotados no 12º BP em Niterói não é suficiente para atender toda a população da cidade (quase 500 mil habitantes e aproximadamente 150 mil km² - 3.618,34 hab/km² para ser mais exato).

Em setembro do ano passado, a polícia militar da Cidade recebeu 72 novas viaturas do governo estadual, que permanecerão na cidade por 36 meses – tempo de duração do contrato. Eu vejo e vários amigos veem essas viaturas circulando na cidade, mas duas por vez e com um grande espaço de tempo até que passem novamente. Está mais do que claro que o policiamento não é suficiente.

Passeando pelos jornais da cidade, todo dia nos deparamos com notícias de assalto em cinco bairros principalmente: Boa Viagem, Ingá, Icaraí, Centro e São Domingos. Diariamente circulo por três desses bairros: Ingá, Icaraí e São Domingos. Na última sexta-feira, 15 de maio, seis alunos do IACS foram assaltados entre 16h e 17h. A coordenação do instituto chamou a polícia mais nada foi feito. No dia 19 saiu uma nota na carta dos leitores do jornal O FLUMINENSE. E ponto. Às 20h, a maioria dos professores liberou os alunos para que os mesmos pudessem ir para suas casas com o mínimo de segurança.

Em abril, o colunista Gilson Monteiro, do O GLOBO NITERÓI, anunciou uma reunião entre o comandante, da época, do 12º BPM de Niterói, coronel Elson Haubrichs e os vereadores de Niterói para esclarecer as medidas para o policiamento na cidade. A reunião foi realizada no gabinete da presidência, exclusiva para 18 vereadores e FECHADA para o público.

A reunião partiu do presidente da Câmera que disse para o colunista que os vereadores são cobrados diariamente pela população. Não era sem tempo, afinal a violência já virou tema “até em reuniões de condomínios”. Novamente segundo Gilson Monteiro, em nota no dia 20 de abril, o policiamento de Niterói terá um acréscimo de 125 recrutas para somarem-se aos 700 soldados para policiar até Maricá. Pelos cálculos, só pelos habitantes de Niterói seria um policial para cerca de 600 habitantes. Agora consideremos que o 12º é responsável por um número de pessoas ainda maior.

Na reunião, o tenente-coronel Haubrichs pediu que toda a população registre tudo na delegacia para que “a polícia possa fazer o mapeamento dos assaltos, crimes e furtos em cada bairro e trabalhar com uma logística adequada e inteligente”. Mas não é essa orientação que encontramos nas delegacias. A má vontade dos escrivões em registras os Relatórios de Ocorrência é gritante. Uma estudante da UFF, moradora da Visconde de Moraes, no Ingá, foi vítima desse descaso. É mais uma no meio de vários. C. conta que após ser assaltada perto de casa decidiu registrar ocorrência no plantão da 78º DP. “A polícia não faz nada, não resolve. O escrivão disse para mim e para uma amiga que também tinha sido assaltada, que deveríamos tocar fogo no casarão – para onde os assaltantes vão depois dos roubos -. Logo ele que é deveria ser a resposta da lei, nos apresentou uma opção fora da lei”, contou.

Para C., o que restou, além da lembrança do descaso da polícia, foi a sensação de insegurança que tem rodeado não só os que vivem em Niterói. “Eu senti que mais do que roubar meu celular, roubaram minha liberdade. Fiquei com muito medo e até hoje tenho receio de andar na rua. Penso duas vezes antes de fazer o caminho a pé até o centro”.

Como diria Regina Duarte em uma famosa propaganda política: “Tenho medo”. Nós também, Regina. Nós também. Medo de ir para casa, de trabalhar e até um certo medo de viver.

Não bastasse a pouca quantidade de policiais, o recém-empossado comandante do 12º BPM, de Niterói, o tenente-coronel Maurício Santos de Moraes ‘devolveu’, no dia 17 de julho, 148 policiais do 4º Comando de Policiamento de Área (Niterói). Os policiais realizavam serviços burocráticos, e, segundo o comandante, não terá influência no policiamento da cidade. Só resta agora saber quem desempenhará essa função.

O presidente da Câmara dos Vereadores de Niterói, Paulo Bagueira, pedirá o retorno dos policiais para a cidade. Enquanto isso não acontece a questão é esperar. Mas, por agora, só me resta dizer: MÃOS AO ALTO! ESSA POLÍTICA DE SEGURANÇA É UM ASSALTO!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Arteculando

Teatro

Não existe nada mais embaraçoso do que um velório... Muitas lágrimas, saudades, reflexões. Mas o que acontece quando se trata de um ‘Velório à Brasileira’?
Esse é o tema do divertidíssimo espetáculo que está em cartaz no Teatro da Uff até 2 de agosto. O espetáculo está em cartaz sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20. A entrada custa R$ 30 (inteira) e R$ 15 (idosos, estudantes e menores e menores de 21)
O clima cômico/fúnebre começa antes mesmo do terceiro sinal, no hall de entrada do teatro, onde Zélia (Márcia de Barros), a viúva, chora as dores da perda de seu esposo Abreu com a amiga Biga (Simone Costa). A dupla interage com o público e prepara o clima para a peça. Chegando à casa, já no velório do “presunto”, está o pai-de-santo Guiba (Ricardo Brandão) marido de Biga.
Para apimentar a história, chega a irmã gostosona do falecido, Eunice (Cristina Guimarães).
Tudo segue como deveria, tirando as risadas, até a chegada de Tetéo (Diego Reishoffer), amigo de trabalho do falecido Abreu. Já chega cometendo a primeira gafe. Troca o nome da viúva e insiste que a coitada se chama Sueli. Mas, quem é Sueli?
No trabalho, todos achavam que esse era o nome da esposa do falecido. E não a tal de Zélia que chorava a morte do marido. E agora, quem será a tal Sueli? A amante?
Junto com a pulga deixada pela tal Sueli, eles descobrem a existência de um bilhete que foi comprado por Abreu, Tetéo e Pé-de-mesa (outro colega de trabalho do morto). Sim, o bilhete foi premiado e para esquentar o enredo, o único que sabia a localização bateu as botas...
O circo está formado!
A trama ainda conta com a ilustre presença de Claudio Ramos no papel do bêbado Pé-de-mesa. Após a entrada, o ator rouba a cena com sua brilhante e divertida atuação, arrancando risos do público sem o menor esforço. O ator, autor e diretor Claudio traz na bagagem outros sucessos como ‘Lugar de Mulher... Uma Sátira ao Machismo’ e ‘Minha Sogra é Um Pittbul’.
Outro integrante que merece destaque é a atriz Simone Costa, que, com seus hilários comentários fora de hora, ajuda na sustentação do espetáculo. Sobre os atores, todo o grupo é coeso, apesar da apagada atuação de alguns poucos, mas isso eu vou deixar para vocês verem e tirarem suas próprias conclusões.
Destaque para a cena em que Biga ‘incorpora’ o falecido, é de ter cólicas de risos...

Vale a pena sair de casa para participar desse velório que você vai chorar de tanto rir.
Estrelômetro:

Texto: Aziz Bajur
Direção: Cláudio Ramos
Classificação etária: 12 anos
Temporada: até 2 de agosto de 2009
Horários: sexta e sábado, às 21h; domingo, às 20h
Ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (estudantes e idosos)


Teatro da UFF
Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói, 2629-5020 / 2629-5008


Espero que tenham gostado, bjs e téterça.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Conversa Fiada

"You don't know what you got 'till it's gone"

De uma hora pra outra, simples e rápida como um breve piscar de olhos, a vida te pega de surpresa. Acabou o tempo. Game over. A cortina se fecha: aplausos ou vaias.
E é assim. Você deixa para trás - sem possibilidade de escolha - os amigos, o barzinho marcado para hoje à noite, o encontro rotineiro do sábado à tarde. Sem ter tempo nem para os agradecimentos.
Os projetos ficam inacabados, aquelas amizades nas quais você queria investir mais tempo morrem na impessoalidade. A louça ficou na pia, por lavar, e o cesto, cheio, esperando você voltar do trabalho, como em todos os outros dias, para dedicar-lhes a atenção merecida. Fica a expectativa do retorno, daquela última encenação surpresa (!).

Mas não hoje.
Hoje não.

Acabou.



--> Música da semana: "Big yellow taxi" - Cownting Crows e Vanessa Carlton


P.S.1: Amanhã faz um ano que escrevi este texto. Amanhã faz um ano que perdi um grande amigo.

P.S.2: Todas as semanas minha crônica terá por título alguma frase, retirada de alguma música, que faça sentido no contexto e que faça parte do meu "podcast". A música da semana passada foi "Unwritten", de Natasha Beddingfield.

sábado, 25 de julho de 2009

Desresbunda

Linguista, atriz e (metida a) poeta. Sou o movimento, a energia, a alegria, o parnasianismo, com sua peculiar pitada de frieza e medida. Sou meio assim catacrese. Eu sou a Gaio e que o prazer seja nosso.


Cá estou.
Loira, cabelos lisos e malhada.


Não, não dançarei na boquinha da garrafa ou coisa que o valha, nem discorrerei sobre o correto uso da estampa de oncinha (embora não faça tanta diferença). Nada contra essas coisas especificamente. Tudo contra a inversão de valores. Ou, melhor dizendo, a perda total de valores, pois nem se chega mais a perceber estes, ainda que deturpados, tamanha a preocupação com o aspecto plástico. O que vejo é uma espécie de humanismo plástico (eu quero a luz do Iluminisno!!! Mas para as idéias, para o conhecimento e não para ver melhor as curvas da vizinha gostosona), o que conta é o homem (na verdade, a mulher - piadinha infame inevitável), mas não em sua essência. A preocupação com o ‘sou’ não remete mais a algo filosófico, mas fisiológico.

É o auge do mercado do sexo e quando digo isto não me refiro a redes de prostituição ou à venda de filmes pornôs, mas à hiper-valorização e à necessidade do imediato e passageiro, pois é esta a conotação que o sexo passou a ter. Ok, não falarei de amor (não hoje, mas se preparem porque eventualmente terão que aturar este tema comigo aos sábados), mas a banalização do sexo assusta. Não só a banalização em si, mas o que ela acarreta: uma sociedade que agora trata todas as coisas como passou a tratar o sexo. E é claro que não me refiro à beleza, afinal, gente feia também trepa! Mas ao imediatismo, ao passageiro e ao superficial. Eis o busílis da questão.

Então, abrindo esta coluna dos sábados, o que digo que há não é desrespeito, mas desresbunda. Primeiramente pela analogia com a perda dos valores e, “segundamente” (isto se chama licença poética - eufemismo para erro de gramática...), já que é para fazer analogia, que cedamos à preferência nacional, façamos com o nome que mais se aplica.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Calabresa Neles!

Oh! Tarefa árdua de estrear depois de todos esses escritores cheios de futuro. Rsrsr Sarcasmos à parte, a idéia de se apresentar no primeiro post me fez pensar o quanto é difícil a missão de auto-análise.
É tão fácil criticar, instruir, orientar, dizer o que é certo ou errado (eu e Matheus sabemos!), mas é tão complicado falar de si mesmo, dos planos, sonhos. Sabe aquela pergunta típica de entrevista de emprego – Qual palavra te define? – Nossa! Isso é um carma na minha vida. Por mais que eles esperem uma resposta automática e programada, a simples pergunta gera todo um questionamento filosófico dentro de mim!
Bom, sem mais delongas... Eu sou a Giulia e eu não sei quem sou.
Agora que me livrei do peso de me definir posso me apresentar. Estudo Jornalismo e quando escolhi essa profissão, ou ela me escolheu, deixei para trás as pretensões de uma vida de luxo. Por outro lado, entrei num caminho que dificilmente será encontrado pela rotina. Em compensação os produtos dos meus esforços serão freqüentemente descartados em 24 horas, talvez menos. A indústria capitalista da notícia como mercadoria me irrita (baixou Silvia Moretzsohn). (...) Mas, a gente se diverte! (o início dessa frase foi censurado). As palavras têm poder para mover montanhas! Muito filosófico isso, mas não deixa de ser verdade. Por mais que existam coisas erradas no Jornalismo, acredito que essa atividade tenha muita responsabilidade na construção do “mundo melhor” que buscamos. Bom, mais uma vez me delonguei. (rsrsr) Esse papo todo foi pra fugir de me descrever e mesmo assim apresentar o objetivo da minha coluna neste ilustre blog. “Calabresa Neles!”, como sugere o título, é um espaço para eu expressar minha profunda indignação com alguns fatos da semana. O objetivo é fazer um resumão dos absurdos que acontecem no mundo, chegam a nossa consciência através dos coleguinhas jornalistas e geralmente provocam mobilização momentânea seguida de alienação consciente e conformada. Para quem não entendeu ainda, a missão é mudar isso!
E, se querem tanto assim saber quem lhes escreve...
Eu sou Giulia Gomes.
Não gosto que pronunciem ou escrevam meu nome errado.
Ouço música todos os minutos do meu dia. Tá vai! Menos quando eu pego no sono profundo, o que não é comum já que tenho insônia, ou quando estou assistindo filmes, outra paixão.
Meu gosto musical, segundo meus amigos, é estranho. Porque gosto de bandas geralmente desconhecidas. Eles não entendem que esse é o charme! (rsrs) E, na maioria das vezes, eles acabam adorando as músicas que carinhosamente os obrigo a ouvir. Sinto-me na obrigação de divulgar o que é bom e pouco reconhecido no Brasil!
Quem quiser ouvir minha linda voz (rsrs) ouça a Rádio Roquette Pinto (94,1FM) na parte da manhã. Não é cantando... para infelicidade geral dos meus queridos ouvintes.
Respondendo a pergunta carmática; A palavra que me define ultimamente é MUDANÇA. Em pensamento, atitude, objetivos, sentimentos, tudo!
Entre os meus amores estão meus gatos amados (Não! Eu não vou ser a tia solteirona dos gatos!), Tegan (tinha que falar isso!), minha mãe (que tem sido muito paciente), meu pai (que “sempre que dá” ouve minhas lamúrias), minha família (que me aceita como sou: estranha hahaha) e meus amigos (que me levantam sempre que tomo um estabaco ou me jogo espontaneamente num buraco). Agora que gotículas caíram dos meus olhinhos me despeço lembrando que todas as sextas vocês vão ter motivos revoltantes de sobra bem aqui oh! Vai ter calabresa, mussarela, molho, azeitona e tudo que tiver direito! É a grande Pizza à Brasileira!
Bjs!

ps: Tava faltando um pouquinho de cor aqui, não? Um pouco incoerente isso! Hahaha

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Prorrogação

O pontapé inicial foi dado pelos meus companheiros e eu ocupo a posição de meio campo, quase que um volante, pois estarei aqui todas as quintas, ou seja, meiuca da semana. Trago para vocês, que gostam de futebol e para os que não gostam também, tudo o que rola dentro e fora das quatro linhas de maneira descontraída. Nada de linguagem futebolística, aquelas palavras técnicas que o povo que acha que entende de futebol adora balbuciar por aí, nada disso. Aqui como bem diz o título é a PRORROGAÇÂO! Resumos, comentários, frustrações "quando meu time de coração perder", bom isso não irá acontecer, então, não irei falar de frustrações, ah tá falarei sim, das dos outros (rsrs). Então, VASCO, FLUMINENSE, BOTAFOGO, FLAMENGO e o AMÉRICA, sim gente o América não podemos esquecer que ele também já foi um grande time do Rio e que o Rómario está tentando trazê-lo de volta, assim como ele tentou, tentou, tentou fazer o milésimo gol, bom ele conseguiu, claro que na contagem dele...chega de falar do Romário e vamos falar um pouco de mim.
Eu, estudante de jornalismo, "não me chamem de louca", já fiz algumas coisas interessantes antes de aceitar a brilhante idéia de alguns amigos de expor a minha insanidade aqui. Sempre trabalhei com produção de TV, eventos, fotografia, edição, curtas. Dinheiro que é bom nada! A gente faz porque gosta, ou porque é louco mesmo! Sou compositora nas horas vagas, adoro fazer reunião de pauta em bar, normalmente ele não me chama, ele me grita, mas acreditem se quiser eu não bebo, não vou jurar porque quem jura mente!!! Dos meus 21 anos quase 22 fiz bastante coisa, conheci gente legal, gente nem tão legal assim...e a vida continua e agora estou aqui.
"E é isso aí", já dizia a Ana Carolina! Falarei de Brasileirão, Regionais, Ligas, Copas e Recopas, Torneios e Fórmula 1, não se preocupem não falarei mais da minha vida, foi só dessa vez. Prorrogação! Esportes, particularmente, futebol.
Então amigos, até quinta que vem com o melhor e o pior da rodada!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Falando Sério

Era uma vez um óvulo e milhares de espermatozóides... o resto dessa história todo mundo conhece, mas, para os desavisados, vou fazer um breve resumo. Um pequeno espermatozóide saiu na frente, fecundou o óvulo e as células começaram a se multiplicar e depois de nove meses surgiu um pequeno bebê. Mamãe e papai decidiram batizar e o cartório registrou: Matheus.

Ele cresceu forte e saudável, estudou, namorou, bebeu, brincou, saiu, dançou. Começou a fazer jornalismo na Universidade Estácio de Sá, em Niterói, em 2006. Estagiou no jornal “Estaciente”, no “O Fluminense”, no “O São Gonçalo”, passou por uma agência de clipping. Em 2008, ingressou na Universidade Federal Fluminense através de transferência externa no curso de jornalismo. Atualmente, é estagiário do Núcleo de Comunicação Social (Nucs) da UFF.

Em 2009 começa a escrever esse blog e para de falar em terceira pessoa ao se referir a si mesmo.

Pronto. Cá estou de novo. Falando. No gerúndio mesmo, pois o ato de falar é um gesto eternamente contínuo. Em um mundo extremamente globalizado, a comunicação é a ferramenta mais importante nas relações interpessoais e, ter voz, deixa de ser uma necessidade e passa a ser um pré-requisito. A sociedade engole aqueles que permanecem calados.

“Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada”

Vladimir Maiakóvski


Usei o texto acima por uma razão óbvia. Não podemos mais ficar calados. É chegada a hora de falar sério. Não me proponho a apresentar teorias conspiratórias, nem apresentar teorias críticas a respeito da cobertura jornalística (apesar de vez ou outra isso acabar acontecendo). O interesse é olhar a sociedade e, em uma atividade de suspensão do cotidiano, ver as mazelas que nos afligem.

No mais, boa leitura!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Arteculando

Arte: 1Capacidade humana de aplicação prática de idéias. 2Atividade de expressão estética de sensações e idéias. 4Jeito, habilidade. 5Bras. Travessura.
Articular: 1Unir (uma coisa a outra). 2Pronunciar distintamente.

UFA! Essa breve introdução didática é para tentar explicar essa ‘distinta travessura’: ARTECULANDO.
Você irá se perguntar o que será falado aqui, qual é a proposta?
Eu te respondo: Sei lá, oras.
- Como assim?
- Assim sendo!
É sobre tudo, nada e mais um pouco: Teatro e cinema, shows e poesias, críticas e críticas. Agora você se pergunta: Quem é que está a frente dessa bagunça? A quem pertence essa mente insana?
“Rafael Fiuzza nasceu no dia 05 de agosto de 1986, começou a falar aos...

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( texto censurado pela CACCD - Comissão Anti-Chatice e Coisas Desnecessárias)
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Iniciou sua carreira artística aos 11anos (1997) com a peça ‘Boi Bumbá’ no Teatro Municipal do RJ (em um festival inter-escolar), experiência que o fez se apaixonar pela dramaturgia, para desgosto de sua mãe.
Ao longo de sua estrada cênica, dividiu o palco com grandes atores que o ensinaram muito, como Stella Fracho, Elis Negão, Diego Abreu, Gualter Jr, Ricardo Brandão e Ricardo Sanfer, esses dois últimos também foram seus diretores em diversos projetos, assim como Ricardo Silva e Joel d’Castro seu grande professor e amigo. Por dois anos (2006/07) fez parte de um grupo de palhaços (literalmente) que visitava, brincava e animava crianças internadas no Hospital Darci Vargas, instituição de saúde pública de São Gonçalo, mesmo grupo que, ocasionalmente, era convidado a se apresentar no Hospital do Inca.
Por cinco anos fez parte da Cia de Teatro Vida Real, companhia teatral evangélica da Primeira Igreja Batista em São Gonçalo (PIBSG) e foi diretor e professor da Cia de Teatro Vida Real Jr. Foi diretor cênico do espetáculo Sementes da Terra, da Cia Dimensões, assistente de direção da peça infantil Meu Quarto é um Conto e hoje faz parte da Cia Anibal Erthal produções.

Principais trabalhos de Fiuzza:
- O Gato de Botas (julho de 2009 no Teatro da Uff)
- Sabrina a Bruxinha Cantora (abril de 2009 no Teatro da Uff)
- Meu Quarto é um Conto. (ator e assistente de direção/ abril de 2007 no Teatro Henriqueta Brieda / outubro e novembro de 2008 no Teatro do SESI- centro do Rio/ Teatro Carequinha 2008)
- Do outro Lado (maio e junho de 2007 Teatro América)
- O Bom filho a casa torna. (remontagem 2006)
- O Pequeno Fruto Notável (ator e diretor/ 2006)
Participação do Festival de Teatro da Cidade do Rio de Janeiro com o espetáculo “Meu quarto é um conto” – Premiação: Melhor cenário. (Teatro Princesa Isabel, Junho/2007).
Em 2008 ingressou na Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena (ETETMP), blá, blá, blá... Enfim, um breve (rsrsrsrs) resumo de seus trabalhos.
Hoje, Fiuzza, como é chamado pelos amigos do teatro, além de atuar e dirigir, também exerce as funções de maquiador (maquiagem artística e social) e produtor de eventos (faz parte da equipe de produção do Concurso Miss Niterói).
Caiu nesse blog de cabeça e espera corresponder às expectativas, até porque divide esse espaço com aspirantes a jornalistas e uma futura graduada em letras.
Arteiro e artífice de nascença, tão complexo ou mais do que essa coluna, irá semanalmente, sempre as terças, falar sobre o que vier a cabeça.
Divirtam-se.

Espero que tenham gostado, bjs e téterça.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Conversa Fiada

"The rest is still unwritten"

Ela é apenas uma menina. Aliás, menina não, moleca - apesar dos vinte anos que carrega nas costas. Não tem muitas responsabilidades, nem compromissos. É de muitos amigos, ama a família e adora animais. Tem três paixões na vida: a avó, os cachorros - Petit, Lucky e Lua - e um certo alguém muito especial.
Nunca foi uma aluna exemplar, nem uma amiga exemplar ou uma filha exemplar ou... é. Vamos apenas dizer que ela sempre foi "suficientemente boa". Por vezes melhor. Por outras, pior.
Tem algumas ambições e muitos planos, mas, apesar das noites de sono perdidas, não é capaz de organizá-los e priorizá-los. Não sabe - ainda - o que esperar do futuro ou se deve mesmo esperar ou partir para ação, mesmo sem saber o quê e como agir ou com que propósito.
Por um acaso do destino - ou um acerto, vá saber - tornou-se estudante de jornalismo e está a dois anos de formar-se, ainda à procura do primeiro estágio. Há algumas semanas resolveu, junto a um grupo de amigos, montar um blog. Sempre gostou de expurgar em palavras o que a faz pensar.
Esta é a primeira vez que escreve - ou, pelo menos, tenta escrever - um texto em terceira pessoa. Talvez pela maior facilidade de analisar a si própria ao colocar-se fora de si mesma. (?)
Ela é quem vos escreverá, queridos - futuros - leitores, às segundas-feiras, na tentativa de alegrar-lhes a semana que se inicia. Ou, por vezes, fazer pensar. Ou, ainda, não fazer diferença alguma.
Mas toda essa conversa fiada não leva a lugar nenhum e o seu relacionamento com as palavras está apenas começando e tem muito que melhorar.